O direito ao voto feminino foi uma das maiores conquistas na luta pela igualdade de gênero. No Brasil, essa vitória aconteceu no dia 24 de fevereiro de 1932, quando o Código Eleitoral garantiu às mulheres o direito de votar e serem votadas.
Essa conquista foi resultado da intensa mobilização de ativistas como Bertha Lutz, criadora da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino. Desde o início do século XX, grupos de mulheres reivindicavam o direito à participação política, argumentando que a cidadania plena só poderia ser exercida com o direito ao voto.
Algumas mulheres já haviam conseguido votar por meio de decisões judiciais antes de 1932, mas era um direito apenas daquelas que tinham condições de acessar a justiça. Foi somente em 1932 que as mulheres obtiveram o direito de votar com a aprovação do Código Eleitoral, no entanto, o voto era facultativo.
A igualdade política entre os sexos só foi oficializada em 1965, quando o voto se tornou obrigatório às mulheres, assim como já era aos homens. A demora na conquista ao voto feminino com certeza impactou na vida das mulheres negativamente, pois sem o direito à participação política não havia voz feminina.
O direito ao voto representou um passo fundamental para a igualdade, abrindo caminho para a maior participação feminina na política, principalmente com a aprovação de leis em prol da defesa das mulheres, como a Lei Maria da Penha, Lei do Feminicídio, entre outras extremamente relevantes.
É essencial que as mulheres participem ativamente da política, tanto como eleitoras quanto na ocupação dos cargos públicos, pois assim é possível ouvir outras mulheres e consequentemente apresentar propostas, criar campanhas e continuar lutando pelos direitos femininos.
Apesar da presença de mulheres em cargos políticos e eletivos ainda ser um desafio, a conquista de 1932 representou um marco na história da democracia brasileira, pois abriu caminho para uma oposição ao preconceito e avanço dos direitos das mulheres no país.
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